Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
A PUTREFAÇÃO EM CANINDÉ PODERÁ RESPINGAR NOS 3 PODERES
01/11/2023
A PUTREFAÇÃO EM CANINDÉ PODERÁ  RESPINGAR NOS 3 PODERES

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A PUTREFAÇÃO EM CANINDÉ PODERÁ RESPINGAR NOS 3 PODERES

 

- VALADARES FILHO RETORNA À LINHA DE FRENTE DA POLÍTICA

 

- AS SUTILEZAS DA BOA POLITICA E EDVALDO MINISTRO DE LULA

 

- VALADARES AGORA BIOGRAFADO

 

-MATÉRIA DE INTERESSE PUBLICO

 

 

A PUTREFAÇÃO EM CANINDÉ PODERÁ RESPINGAR SOBRE OS TRÊS PODERES 

 

O grito de sofrimento de uma mulher no local distante e seco do ressequido Canindé, de onde sumiram os caminhões pipas da prefeitura.

                        

No desabar da segunda escola, comprovado o desleixo e a despreocupação do prefeito com a vida das pessoas.

 

Vamos escrever sem subterfúgios, sem recorrer às metáforas, sem adoçar a linguagem,  até, desprezando   a sempre indispensável elegância.

O que está acontecendo e a cada dia tornando-se mais grave  no município infelicitado de Canindé do São Francisco, é, simplesmente, o resultado da tolerância, e   naturalização do ilícito, ou mesmo do escândalo.

 Ao que ocorre não vamos nem classificar como peculato, a palavra apropriada para quem avança  tão avassaladoramente sobre os bens públicos. É

 simplesmente assalto,  roubalheira em grande escala. Ação de quadrilheiro, ou o plural deles.

Em consequência do assalto que é diariamente perpetrado, há o total descaso , sequer, um mínimo possível de  preocupação com os desamparados habitantes do município.

Vejamos : na tarde do ultimo sábado, dia 28, deste outubro findo, caiu uma parte do teto de uma escola denominada Maria Preta. Fica no povoado Gualter, um dos mais distantes da sede. Noticiou-se, inicialmente, que desabara o teto da escola, mas, a noticia exata seria a de que desabara um galpão recentemente construído. Este galpão serve para o recreio dos alunos, e onde muitos fazem a sua merenda, ou melhor, faziam,  há algum tempo o alimento sumiu das prateleiras, e não mais é servido. Também, nem precisaria, porque em consequência de atrasos salariais e cortes de direitos conquistados, os professores estavam em greve.

Assim, a calamidade anárquica que assola o município, serviu, no caso, para que  vidas fossem salvas.

Este ano o calendário escolar sofre atrasos em consequência do péssimo estado de conservação das estradas, e da paralização da frota de vans e ônibus  utilizada no transporte dos alunos e professores. Além disso, registra-se uma elevada evasão escolar, pela péssima qualidade, ou ausência da merenda, e o receio de desabamentos, depois que veio abaixo no ano passado, todo o teto da Escola  Edna Apolônio , na sede do município, bairro Olaria. Ali, também , evitou-se a tragédia . Era período de férias e a periclitante edificação estava vazia, mas, com a “reforma concluída” e pronta para ser inaugurada.

 

O povo que sofre, mas goza, atribui os desabamentos à  “gata”  responsável pelas duas calamitosas obras, e nela já colocou nome: trata-se da “Construtora Neymar “, ou a Cai – Cai .

 No dia seguinte, pela manhã, o prefeito interrompeu o seu “ dolce far niente” dominical de nouveau riche, à beira da piscina recém inaugurada, na mansão  que acaba de construir, ( esta, solidamente ) num dos lotes irrigados que agora possui no Perímetro Califórnia. Foi o prefeito ao local, ( seria do crime) mas, nos contentemos com a expressão: do quase infausto evento.

 

A sua equipe  de marketing, um tanto  desconcertada diante da ingrata tarefa a cumprir, o orientou a falar.

E ele falou. Disse que houve uma grosseira mentira, que a escola não desabara, “apenas”, um galpão nos fundos desmoronou. Um mutirão removia os destroços, e na próxima terça- feira, assegurou enfático o prefeito ( ontem, dia 31) as aulas voltariam a acontecer normalmente. E  disse mais que tudo não passava de uma armação de gente do mal, inconformada com o progresso do município.

A irresponsabilidade anunciada felizmente não aconteceu.   Logo, nas redes sociais  surgiram  alertas em relação ao perigo que correriam todos, caso retornassem a um prédio em precárias condições de segurança. 

No início do ano uma fiscalização da Defesa Civil constatou perigo de acidentes na Escola, e apontou o galpão como área mais precária.  Tudo foi demolido e rapidamente a “ gata “,  a Neymar cai - cai , construía um outro . Se,   dizem algumas pessoas,  a tal “ empresa” revelasse  a mesma competência  ao lidar com cimento, pedras, madeirame e telha, que demonstra em emitir notas fiscais fraudulentas, poderia receber o prêmio de   “gata do ano “.  

Uma simples passagem de olhos pelo custo das duas “ construções “, seria uma boa pista para  seguir o caminho do desmando e total irresponsabilidade.  Há outras Escolas correndo o mesmo risco. E é imprescindível um acompanhamento minucioso, quando se constatará que outras “ reformas, “ limitaram-se às pinturas, e com  uso de péssimo material.

O  desmando chegou a ser reconhecido pela própria assessoria marqueteira do prefeito, que, após o desabar de parte da escola, divulgou uma nota reconhecendo que havia o caos, mas,  o prefeito estava “empenhado em  por ordem na casa.”

Enquanto isso, os pipeiros que transportam água, ameaçavam parar por falta de pagamento, e os serviços se tornavam precários e ineficientes,  deixando  as localidades na secura de um semiárido agora em pleno verão. E na Prefeitura rolava uma licitação para  que fossem locados carros de passeio.

Camionetes da própria prefeitura aliás, fazem o “ passeio “ diário transportando silagem para o gado numa das fazendas na Bahia, adquiridas pelo prefeito em nome de laranjas. Isso é uma rotina diária, enquanto acumulam-se as dívidas com  fornecedores de combustíveis.

O desmando e a roubalheira ,   geraram o caos.

E isso assustou os que,  de fato, assumiram o controle da Prefeitura, porque a indignação popular, alcançou um nível que acabaria por motivar os poderes públicos a reagirem ao desmando.

Para salvar do naufrágio o projeto político montado para o próximo ano,  e que juntou os dois antagonistas das ultimas eleições, Kaká, o derrotado, e agora pré-candidato,  e o prefeito, este, encolhido para salvar-se de uma suposta prisão, então, de ultima hora, ao entardecer da terça-feira dia 28, a equipe  regiamente remunerada através de Consultorias, que faz a “ intervenção ,“ determinou que o prefeito assinasse o seu escapatório  “Ato Institucional “ nº 0 ( zero ) .

Entre meras  perfumarias, e medidas draconianas, seletivas, abatendo-se sobre servidores desamparados e sem “costas -quentes”, estão contidas as providencias, drásticas ou oportunistas, a serem adotadas.

Salvam-se assim, pelo menos eles esperam, o prefeito,  e a candidatura do postulante à sucessão,  os dois, componentes da esquisita ou  “ estratégica” aliança.

 Sobre o município onde falta água para quem dela precisa; escola para quem dela  não  pode ficar

  ausente; Hospital para quem nele procura salvar a vida; e vergonha na cara para os que exaurem os cofres,   agora,  não mais do que de repente, surge uma nova ausência: a do respeito à inteligência alheia.

Com a farsa em  dez considerandos, sete artigos e quatro parágrafos, pretende-se passar uma esponja no presente, e no passado, e traçar o roteiro futuro da nova cena de uma pantomima de ocasião , onde tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes, apenas, de agora em diante, trocando a face patibular pela feição sizuda, resultante da maquiagem moralisteira.

Assim,  pretende-se que cessem os questionamentos, quietem-se os Ministérios Públicos, as Controladorias, os Tribunais de Contas, porque há verbas também federais, inclusas no enorme montante de recursos  chegados ao município nesses quase três anos de uma catastrófica ausência de gestão,  e  hipertrofia peculatária.

Façamos uma conta aproximada do montante desses recursos. Considerando-se, por baixo, uma média de arrecadação de 16 milhões mensais, teremos, nesses 34 meses,  544 milhões; acrescentem-se,  também,  aquelas verbas emergenciais liberadas durante a pandemia, quando, observe-se, a Educação parou completamente, e deveriam ter sobrado recursos.

Mas, informa o sempre diligente engenheiro Jose Carlos Machado, ex- vice-governador e ex- deputado federal  responsável em dois governos de João Alves pelas

 maiores obras já realizadas em Sergipe, diz Zé Carlos , que Canindé não foi só  recordista em receita, foi também, proporcionalmente, recordista   em emendas de Relator, empenhadas nos anos de  2020, 2021,  2022. Somadas,  ultrapassam 104 milhões de reais. Do total foram liberados um pouco mais da metade, ou seja uns 54 milhões,  e o que  resta, já  inscrito em restos a pagar.

Dessa forma, o agora subjugado e encolhido prefeito, teve, à sua disposição, nesses quase três anos, uma soma superior a 600 milhões de reais. Esse total não  será alcançado se forem somadas as receitas de mais de 20 dos 75 municípios sergipanos.

 A soma que é vistosa, portentosa mesmo, deveria ter a contrapartida em obras,  êxitos na Educação, na Saúde, na qualidade de vida da população. Ao contrário, o conjunto  da sociedade canideense empobrece, o comércio enfrenta dificuldades diante  dos atrasos nos salários dos servidores, e até calotes em fornecedores.

As escolas literalmente desabam. E não houve em nenhuma área um só projeto executado.

O povo de Canindé não viu  sequer a cor de tanta dinheirama.

 Mas surgiram alguns novos ricos. E no topo deles o capo de todos : o prefeito.

 Para o próximo ano a receita será ainda mais vistosa, aproximar-se -á  dos vinte milhões mensais. E há ainda uma  fabulosa soma de dinheiro contingenciado pela CHESF, que poderá ser oportunamente liberada.

 

 

Caso a equipe de “ interventores ,“    parte vital do um acordo político, ( seria assim mesmo chamado ?) pretendesse, efetivamente, sanear o município,  o imprescindível seria uma auditagem completa , e o envio  ao Ministério Público do quadro real encontrado.  Esses “interventores” não querem nem pensar em tal coisa .  Fogem de uma auditoria conscienciosa e responsável como o diabo costuma fugir da Cruz.  O objetivo é unicamente o controle do município, a manipulação dos recursos, desta vez, de forma  profissional.  Quanto ao prefeito, é preciso mantê-lo no cargo, porque a salvação dele lhes é conveniente  ou imprescindível.  Que ele fique então, a salvo das algemas lembradas como ameaça,   sinta-se menos intranquilo   à beira da piscina, ou, com o olhar do dono, ajudando a engordar  os seus bois, e a produzirem mais as suas vacas  leiteiras ( não confundir com os cofres da Prefeitura). Então com o acordo espúrio, que lhe garantiria a impunidade,  sem o constante pesadelo das batidas à porta ao amanhecer do dia;  desde que, segundo lhe convenceram , deixe aos “interventores”, a  tarefa “ árdua “ de gerir e manipular os milhões do município, de agora até o período crucial das eleições, quando mais se fazem necessários os aportes.

E ele assinando tudo, e em tudo carimbando  o seu CPF, como único responsável,  o que não o livrará  daquilo que mais teme. Pelo contrário, mais ainda ficará enredado na própria burrice,  nos seus incontáveis erros, e trágicas avaliações políticas.

Então, fica-se do mesmo jeito sugerido pela frase que acima citamos: tudo como dantes no quartel de Abrantes.

A frase famosa surgiu , quando, em 1808, as tropas de Napoleão, avançavam rumo a Lisboa,  e fizeram uma parada de refrigério nos aquartelamentos de Abrantes.  O Príncipe Regente, colocado no lugar  da Rainha Louca,  que viria  a ser Dom João VI, amedrontado,  perguntava  todo dia aos seus generais, mais amedrontados do que ele, por onde andavam os franceses, e recebia a resposta dando conta  da imobilidade no quartel de Abrantes.  As tropas depois avançaram, e o Regente fugiu apressado  para o Brasil.

Mas isso  já é outra história....

Todavia,  a ficarem  em Canindé as coisas do mesmo jeito, não é improvável que a qualquer hora apareça  a sempre vigilante e atenta Policia Federal,   exibindo ao surpreso e espantado prefeito, um mandado  da Justiça. E aí seu sossego termina, afinal, ele usa o seu CPF para cumprir as ordens que outros lhe transmitem, e não deixam sequer alguma impressão digital.

Mas aí , também, já é  uma outra história.

 

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VALADARES FILHO RETORNA  À LINHA DE FRENTE DA POLÍTICA

Marcio Macedo, um ministro que lembra de Sergipe tem, ao seu lado Valadares Filho, um experiente ex-deputado, que reforça a ligação com Sergipe.

Habilidoso e atento aos reclamos de Sergipe, que ele sempre encaminha, no posto estratégico que agora ocupa, o ex-deputado federal Valadares Filho, dessa vez com os pés mais fincados no chão  da realidade, pode voltar a imaginar um retorno à Brasília na condição mais uma vez de deputado federal.

Ao lado do Ministro Márcio Macedo, que tem acesso permanente e a toda hora ao presidente Lula, Valadares Filho cuida daquilo  que mais aprecia fazer: a politica, onde se incluem demandas dos Estados e Municípios. E, evidentemente, tem especial atenção a Sergipe. Depois de algumas desestimulantes derrotas, ele soube “ lamber bem as feridas “ e alcançar a cura rápida e sem ressentimentos, muito menos algum desanimo.

Continua lépido e fagueiro , e nele Márcio Macedo encontrou o que queria: um assessor  responsável, entusiasmado e extremamente habilidoso.

 Sergipe, sem dúvidas, tem muito a lucrar com essas presenças sergipanas no âmago do Poder.

 

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AS SUTILEZAS DA BOA POLÍTICA E EDVALDO MINISTRO DE LULA

Saindo da prefeitura, ao terminar o mandato, Edvaldo pode chegar ao poder em Brasilia.

 

 Edvaldo Nogueira, o prefeito de Aracaju, e Jackson Barreto, o ex-governador, devem ser os dois únicos políticos sergipanos fora dos quadros do PT, que mantêm há muito tempo, um alinhamento político e amizade pessoal com o presidente Lula.

Sempre votaram em Lula, o acompanhavam quando o então líder sindical, vinha a Aracaju,  quebrava caranguejos na Atalaia, ao lado daquele cheiro leve e suculento do mel de engenho,  saído de uma pinga de qualidade.  A cachaça, brasileiríssima, que agora vai conquistando o mundo , e nos trazendo dólares.  Faz tempo, chamar alguém de cachaceiro deixou de ser insulto ,e até se transforma em elogios. Os que fabricam cachaça , são cachaceiros, e o nosso presidente um apreciador do  produto autêntico, tal e qual Winston Churchill apreciava o inebriante néctar escocês; e a rainha  Elizabeth, tanto quanto a sua mãe, eram entusiasmadas consumidoras de Gim.  

Os bons eflúvios do álcool, inteligentemente consumido costumam ser inspiradores. Aos estúpidos que se exibem  com armas,  sobre cavalos e motos, e transpiram ódios por todos os poros, não lhes é dado conhecer os prazeres da vida, a inteligência que cerca a convivência salutar da politica tratada como arte, e sempre com sutileza.

Aqueles tempos dos caranguejos e  boa cachaça, eram os dias  onde havia largas margens ao sonho, naquela entressafra murcha, da ditadura que agonizava, e havia a perspectiva de uma democracia nascente, ensejando esperanças mil.

Nem tudo se realizou, evidentemente. A história faz marchas e contramarchas, os sonhos se debatem com a realidade,  e  se transformam no pragmatismo da lucidez.

Os três, Lula, Jackson, Edvaldo, passaram pelo mesmo processo. Lula, em alianças ao centro tornou-se presidente, e agora, pela terceira vez, abre mais veredas de esperanças, num terceiro mandato, espremido, mas, entendendo o que representa o conservadorismo brasileiro, o espaço que ele preenche na política,  e com ele convivendo, e até se aliando em pontuais episódios, ao tempo em que toca um programa   de crescimento da economia, que, se bem sucedido,  fará o Brasil voltar a imaginar-se  incluído entre as cinco maiores potencias econômicas do planeta.

Jackson tornou-se governador, Edvaldo, Prefeito, e os dois em partidos diversos, se transformaram em alunos atentos, da fulgurante maneira de fazer politica do iluminista Marcelo Déda.

Jackson, no   retumbante lançamento da sua biografia, preciosa e carinhosamente escrita pelo hoje talvez mais completo dos intelectuais sergipanos, o professor Jorge Carvalho, deve ter sentido os sinais fortes de que,  politicamente, continua respirando muita vida.

Edvaldo, chega ao quarto ano de uma administração  superando as mais otimistas expectativas, e até fez o que parecia impossível: tornou Aracaju, um dos primeiros clientes institucionais brasileiros  do banco dos BRICs,  assinando, na China, um contrato de financiamento superior a quinhentos milhões de reais. E ainda ganhou largos elogios da ex-presidente Dilma, hoje, à frente do Banco, e já incluída entre as mulheres mais poderosas do mundo. Com a Prefeitura enxuta, créditos assegurados, obras em andamento, ele imaginaria, talvez, ganhar capital político e fazer o lançamento de uma candidatura solo,  saída da sua cabeça, para a renhida disputa.

Mas, ainda há muito o que ponderar, parafusos de sensatez, e também de conveniências a ajustar.

E paira nos ares da politica brasileira, que aos poucos se clarificam, a possibilidade concreta de Edvaldo  sair da Prefeitura  de Aracaju, e seguir até Brasília,   ungido como administrador , que, de fato, faz e transforma,  para assumir o desafio  de ser Ministro de Estado.

 

 VALADARES AGORA BIOGRAFADO

Camilo, biográfo de Valadares, se diz surpreso ao descobrir, o politico e o cidadão repleto de qualidades.

Antônio Camilo, advogado, escritor, poeta, e quase teólogo, firmou-se no panorama literário sergipano   como excelente biógrafo. Conquistou esse reconhecimento após quatro biografias feitas ,e   a quinta, que o consagrou, aquela, do cidadão jovial, advogado, professor de tantas gerações, influente líder maçônico, e cidadão prestante, no exercício amplo da sua cidadania, Jose Francisco da Rocha ( Rochinha ) que, por sinal, nesse próximo dia seis de novembro estará chegando aos 97 anos. Em meio às comemorações de parentes e amigos, uma, especial da Loja Maçônica Cotinguiba, que ele frequenta há mais de 60 anos, preparada cuidadosamente pelo venerável Orlando  Carvalho  de Mendonça, com a entusiasmada participação de todos os obreiros.

Mas, voltando a Camilo e à biografia mais recente que ele  repleto de entusiasmo conclui: a de Antônio Carlos Valadares. Segundo Camilo, foi uma enriquecedora experiencia conhecer de perto o cidadão e o politico Valadares, e descobrir, nele, a característica que o motivou a dar o nome ao livro: Valadares – O Realizador de Sonhos. E dá só um exemplo: ele realizou o sonho da casa própria para mais de vinte mil famílias sergipanas, Em  um só mandato.

O lançamento será  dia 6 de dezembro, a partir das  17 horas, no melhor e mais bem cuidado espaço para eventos de Aracaju: O Museu da Gente Sergipana.

 

MATÉRIA DE INTERESSE PÚBLICO

 

Narcizo Machado traz à tona os bastidores da controvérsia que envolve as associações pró-construção em Aracaju. Revelando a ligação de uma dessas associações com um esquema de pirâmide financeira que desmoronou

 

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