Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
O GOVERNADOR MITIDIERI E A ESCOLHA DAS “BANDEIRAS”
09/11/2023
O GOVERNADOR MITIDIERI E  A ESCOLHA DAS “BANDEIRAS”

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O GOVERNADOR MITIDIERI E A ESCOLHA DAS “BANDEIRAS”

 

TÓPICOS

 

CANINDÉ:

 -A “ INTERVENÇÃO  E OS SEUS EFEITOS IMEDIATOS

 

- FREI ENOQUE E SUA SÚDE

 

- EL NIÑO ATÉ ABRIL PÉSSIMA NOTICIA

 

LIVROS

O QUE ESCREVEU O DR. HENRIQUE BATISTA

 

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O GOVERNADOR MITIDIERI E

A ESCOLHA DAS “ BANDEIRAS”

As duas bandeiras que o mundo agora precisa abraçar.

 

O governador Fábio Mitidieri , jovem, todavia com uma vistosa trajetória na vida pública, tanto assim que chegou em Sergipe ao ápice, sempre se caracterizou pela escolha de “ bandeiras “. No caso,  as “ bandeiras” entendidas como escolhas a fazer, diretrizes a seguir.

Foi surpreendente a decisão que ele tomou no momento em que se avolumava a avassaladora onda antiDilma e antiPT, na qual se viram arrastadas respeitáveis figuras da vida pública brasileira,  do quilate de um icónico jurista , como Miguel Reale Filho. Hoje, como tantos outros,  ele declara publicamente ter cometido um erro, tornando-se a figura  respeitável que levou à Câmara dos Deputados o pedido de impeachment.  Comandava a Câmara o notório negocista Eduardo Cunha,  que  necessitava um carimbo de  dignidade ao ato de chantagem , e vingança política articulada por Aécio Neves, somada às desmedidas  ambições do vice, o escorregadio Michel Temer.

A presidente Dilma Roussef, era uma espécie de “ freira- casta “ em matéria de negociação política, todavia, voluntariosa,  perdeu-se inteiramente,  no cabaré de manhosos  que se chama  Brasília.

No seu segundo mandato de deputado federal,  Fábio Mitidieri foi o único parlamentar sergipano, não filiado ao PT, que votou contra o impeachment. Os demais foram naquela onda que agigantou-se, enquanto nas redes sociais explodiam os xingamentos e baixarias, contra os que não quiseram  deslizar   no surf oportunista.

Ao definir-se, fez uma escolha entre  “ bandeiras “.

   Candidato ,  numa eleição improvável , quando o outsider    venceu no primeiro turno ,  indo ao segundo, após a inelegibilidade de Valmir confirmar-se no TSE, numa decisão igualmente improvável, mas que aconteceu, Mitidieri enfrentava o senador Rogério Carvalho. O petista que improvavelmente chegara ao segundo turno , concorria, então, com o apoio absolutamente improvável, e até suspeitíssimo, daquele que fora impedido,  Valmir de Francisquinho. Isso despertou as iras do bolsonarismo, sempre em estado de guerra, e em Itabaiana, repeliram a liderança de Valmir.

  Recebendo a adesão do bolsonarismo,  e tendo vários petistas  como o ex-deputado Francisco Gualberto,

  que conhece Rogério muito bem e nele não votaria,  Mitidieri foi extremamente cuidadoso em não exibir “ bandeiras”, de um lado ou do outro, embora votando em Lula.  Venceu a eleição, e permaneceu  seguindo uma linha pragmática , desviando-se de roteiros conflituosos.

Mas, de repente, e não mais do que de repente, surge uma bandeira de Israel no topo do mastro fronteiro ao Palácio de Despachos, tomando o lugar que  deveria caber à Bandeira brasileira ao centro, no mastro maior, ladeado por dois menores.

A coisa estranha e inédita, ocorrida no sábado dia 4, causou uma enorme polemica.  Lógico, em tempos de comunicações instantâneas, espalhou-se a imagem no Brasil, e brasileiros, pelo  mundo todo, também não deixaram de perguntar-se,  sobre a esquisitice  da cena.

A atual Bandeira,  e espera-se que permanente,  foi criada por um decreto do presidente provisório marechal Deodoro da Fonseca, quatro dias após a proclamação da República, que, nesta próxima  quarta – feira, dia 15,  “sopra”   suas 134 velinhas, que, espera-se, clareiem  a nossa consciência republicana.

 

Sobre,  a bandeira brasileira, os símbolos nacionais, o nosso Hino, há, decretos, decretos- lei, regulamentos, desde o império. Na República, em 1942, Getúlio Vargas com poderes ditatoriais, fez um alongado decreto, detalhando   minuciosamente  os cenários e procedimentos. Afinal, estávamos em Pleno Estado Novo, o modelo exato do fascismo  italiano  imitado no Brasil, com as nuances portuguesas configuradas pelo soturno ditador Oliveira Salazar.  Em regimes com características totalitárias, os símbolos nacionais são elevados ao patamar do endeusamento.

Em maio de 1968, o marechal Costa e Silva exercendo a presidência com amplos poderes, e em via de ampliá-los em forma absoluta, emite um decreto-lei que revogava o anterior de Getúlio, e estabelecia draconianas exigências.  Modificar   a melodia do Hino, ou dar formas da bandeira a um biquini, tornava-se crime, isso, enquanto nos Estados Unidos, ouvia-se o hino em ritmo de rock, , viam-se saias e maiôs imitando a bandeira, o mesmo acontecendo na Inglaterra, na França, onde a Marselhesa é mais do que um hino, quase prece, mas,  não lhes  faltam os apelos para que marchem os batalhões.( Aux armes, citoyens. Formez vos bataillons.... )

Tocado em ritmo de rancheira gaúcha, de baião nordestino , de samba carioca, de lambada paraense, ao Hino Nacional, desde que isso não ocorra em solenidades estritamente oficiais, pode ser uma forma  de dar-lhe  conteúdo regional,  torná-lo popular e mais brasileiro.  Executado com variações melódicas, mesmo em solenidades não militares, e sempre por grandes intérpretes,  já se tornou corriqueiro ouvir-se assim  o nosso Hino.

A bandeira brasileira encolhendo-se num sumário biquini, poderá até merecer  entusiasmadas continências, a depender do garboso conteúdo que esteja a minimamente a encobrir.

Pátria, não deve ser um sentimento a lembrar guerra, batalhões em marcha, pelo contrário, substantivo feminino, deve ser invocada com a indispensável doçura.

Mas o simbolismo da bandeira, a sua necessária identificação como imagem  de um país, de uma gente, não pode ser minimizado, ou adaptado às circunstancias.

Afinal, há toda uma História a merecer respeito e veneração. Portando uma bandeira, com dignidade e honra, muitos perderam a vida.

No local exato reservado à bandeira nacional, não poderia surgir outra,  que não fosse a nossa, a brasileira.

Nos desvarios psicóticos dos tempos tumultuados de Bolsonaro, era comum ver-se indivíduos em pose de tragicômicos guerreiros, vestindo-se com bandeiras dos Estados Unidos ( enquanto Trump era presidente ) e também de Israel, que, aliás, é uma democracia, e onde agora  80 % da população desaprovam o extremismo do seu ainda Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu  .  Após a guerra , ele,  por certo  será substituído, com estrita obediência às regras democráticas.

Não há inocentes naquela guerra. Mas existe uma população palestina, desarmada, pacífica, onde estão crianças e idosos ,  massacrados pela máquina poderosa e tantas vezes desumana do Estado de Israel.

Por outro lado,  eram jovens judeus, ou de outras etnias,  alegres, pacíficos, que dançavam, amavam, divertiam-se, quando chegaram os terroristas do Hamas e  barbaramente os trucidaram.

 Há que se percorrer a História, e é uma longa História, para que melhor se conheçam as características, os crimes de parte a parte cometidos na terra palestina, desde quando , por uma questão de humanidade e Justiça decidiu-se, na ONU, em 1948, que deveria haver naquela terra bíblica, lugar para um ramo Semita que se dividiu em duas variantes: árabes e hebreus.

 Os judeus, finalmente encontrariam uma pátria onde viver, sem os riscos que sempre correram pelo mundo a fora, chegando-se ao Holocausto, o genocídio sem paralelos, de Hitler e seus sequazes  carniceiros.

São primos, mas nunca se entenderam. É preciso lembrar que ali, entre eles, intrometeram-se europeus colonizadores, ingleses, franceses, principalmente. E criaram fronteiras artificiais, e despertaram  desavenças que tornaram difícil  a convivência normal como vizinhos.  A decisão da ONU foi seguida depois por muitas omissões e conivências. Nada se disse quando o já formado Estado de Israel,  impôs  o deslocamento  para outras áreas de mais de 700 mil palestinos.

 Por perto, estão as portentosas jazidas petrolíferas, onde os grandes conglomerados petroleiros colocaram os olhos, e logo as botas dominadoras. O petróleo   fez surgirem os barris de pólvora. A responsabilidade ali não é só de árabes e judeus, é de todo o mundo , que  não admite um mea culpa.

Um fato que é sintomático, talvez instigante: quando, em setembro de  1978, o presidente americano Jimmy Carter anunciou a paz entre árabes e judeus, depois dos acordos firmados em Camp David, ele tinha ao seu lado dois ex- terroristas: o presidente egípcio Anwar Al Sadat e o Primeiro Ministro judeu Menachen  Begin.

Sadat, fez parte de uma célula terrorista da Fraternidade Islâmica, combatendo o domínio inglês no Egito , e o Rei fantoche Faruk; Begin,  fez parte da Irgun, célula terrorista,  também combatendo contra os colonizadores ingleses.  Ficou célebre o atentado terrorista contra o Hotel King David, em Jerusalém, quando morreram 91 ingleses.

 Depois, eles entenderam que a paz era imprescindível,  e até receberam, os três, o Premio Nobel da Paz. Begin, no governo, continuou a praticar atos guerreiros, invadiu a Síria, atacou com sua Força Aérea instalações supostamente nucleares no Iraque.

Sadat foi assassinado por militares do seu exército, durante um desfile militar em 1981. Contra ele dispararam  as suas metralhadoras jovens oficiais pertencentes à Fraternidade Islâmica.

Carter, com mais de 90 anos, vive enfrentando um câncer,  e várias vezes já se declarou descrente sobre a possibilidade de paz entre os primos secularmente desavindos.

Diante da catástrofe, o que se pode racionalmente desejar é que, ao fim e ao cabo de tudo, sobre os escombros de Gaza, ainda com a fumaça e o cheiro ocre da cordite que sobra das explosões, se possa imaginar um tempo em que virá forçosamente a paz.

Para isso, o Brasil com o presidente Lula, tem procurado fazer valer a diplomacia, esperando que  prevaleça esse sentimento harmonizador, sem que se acirrem os ânimos entre os que pregam e extermínio do Estado de Israel, e os que  não admitem a criação de um Estado Palestino.

Do governador Mitidieri, que, conscienciosamente, escolheu “ bandeiras “, não se poderia imaginar com o hasteamento da bandeira de Israel  em local indevido, numa atitude que não fosse o sentimento institucional de neutralidade, embora, certamente, tendo as suas convicções pessoais sobre a catástrofe.

Mas houve a surpresa, houve o alarido, houve a indignação.

Porém, o episódio pode ser racionalmente reduzido às suas devidas proporções.

Mitidieri, chocado como todo o mundo ficou, no dia subsequente aquela coisa hedionda que foi o massacre dos jovens cometido pelos terroristas do Hamas, teria determinado ao seu Gabinete Militar que, no dia seguinte, içasse, no mastro adequado,

a bandeira de Israel,  demonstrando, àquela época, uma merecida solidariedade ao  povo judeu, que tem uma comunidade numerosa no Brasil, são brasileiros, como nós todos, e contribuem com inteligência, conhecimento, sobretudo cientifico, e capacidade empresarial, para o nosso esforço de desenvolvimento.

Houve um atraso dos que receberam a ordem a ser cumprida imediatamente, as circunstancias alteraram-se, e em momento indevido e inoportuno, a bandeira surgiu, e surpreendeu o governante, que não enxerga os mastros de onde costumeiramente despacha, mas, sentiu  o impacto da repercussão enorme, e majoritariamente negativa nas redes sociais.

Não se pode afirmar: foi apenas isso.

Foi sim, um erro grave, reconhecido, e imediatamente corrigido.

 

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CANINDÉ: A  “ INTERVENÇÃO “ E OS EFEITOS IMEDIATOS

A "intervenção" fez o prefeito assinar decretos sem querer ,e até já escrevem artigos para ele assinar e publicar nas redes. Trata-se agora de um robô (eita!) perfeitamente controlado.

 

A Interventoria comandada em Canindé pelo grupo político derrotado nas últimas eleições, subjugou o prefeito, que não tem capacidade própria, nem força moral ou inteligência,  para resistir ao avanço.  Chegando com muita sede ao pote, já começam a mostrar os resultados imediatos. Ou os lucros auferidos.

Fizeram o prefeito assinar um decreto com aparência draconiana, todavia,  com  segundas intenções mal disfarçadas.  Demitiram gente pobre e desamparada, isso de forma seletiva, com viés politico-eleitoral. Em seguida, o prefeito assinou, também virtualmente, dois decretos criando, sem licitações, duas consultorias jurídicas que, juntas , aproximam-se dos 500 mil reais, isso tendo um setor jurídico com advogados já contratados nele trabalhando. Fizeram outras consultorias com valores menos estonteantes, e, por fim, nomearam um Secretário de Finanças.

Chama-se Luiz Hamilton de Oliveira, que não apresenta currículo compatível ao cargo que ocupa. É empresário com tumultuadas empresas de locação em Porto da Folha, do qual não se exigiu, previamente, uma certidão negativa da Receita Federal, nem de Cartórios de protestos. Tem bens penhorados, e está pagando, agora, somas consideráveis a fornecedores em atraso, mas, de forma “cuidadosamente  seletiva”.

 

- FREI ENOQUE E SUA SAÚDE

Frei Enoque no hospital, mas as noticias são positivas.

 

Frei Enoque, aquele das alpercatas que percorriam o sertão, sempre em busca de fé e justiça social, está, pela segunda vez este ano, internado no hospital da UNIMED. Tenta vencer uma nova infecção urinaria. Bem tratado e bem medicado, e sabendo que milhares de pessoas por ele estão rezando.

O primeiro boletim médico emitido pelo Hospital, informa que Enoque Salvador de Melo  está estável, e reagindo bem aos medicamentos.

 

- EL NIÑO ATE ABRIL, PÉSSIMA NOTÍCIA

Nunca houve tanta seca, até na amazonia, e tanta chuva no sul e sudeste, onde sempre choveu mas sem tanto exagero.

 

A informação saída dos centros de meteorologia é péssima: o aquecimento das águas do Pacífico provocado pelo fenômeno que se convencionou chamar de El Niño, se prolonga até abril. O evento climático sem precisas informações sobre causas, e muitas outras mais efetivas sobre efeitos, costumava surgir na proximidade do Natal, dai o nome em espanhol : El Niño, ( o menino ). O nome é impróprio para os cristãos, que veem no nascimento do Menino Deus, um anúncio  de salvação. O El Niño, que intriga os meteorologistas, é algo assustador. Não vem todo ano, mas, tem uma periodicidade calculada   entre cinco a sete anos. Desta vez,  ele chegou mais cedo às águas do oceano , o maior de todos, no lado ocidental das Américas, e vai ter um tempo mais alongado. Ficará até abril de 24. No Brasil  se faz sentir por provocar chuvas intensas no sul e sudeste, e seca no nordeste e norte. Desta vez,  energizado  pelo efeito do aquecimento global, (  há extremistas que o negam) entre eles os bolsonaristas, o fenômeno  já mostrou os seus efeitos devastadores.  Pesadas inundações no sul e sudeste, Calamitosa seca na Amazonia, a maior já registrada, com rios enormes diminuindo, e, no nordeste, a seca agravando-se. Aqui em Sergipe, onde hoje a principal das nossas culturas, o milho, só é semeada em maio, chegando a abril, para aproveitar o tempo mais propicio às chuvas, neste caso, pode não haver prejuízos. Mas os canaviais já estão sentindo, mesmo localizados na zona da mata. No sertão, não chove há cinco meses, os pastos estão secos, e agrava-se o fornecimento de água através de caminhões – pipas. Desde Bolsonaro o trabalho de transporte realizado pelo Exército foi suspenso, e até agora não restabelecido. Isso fica pesando ainda mais nas Prefeituras, que agora alegam queda de receita. O ex-prefeito de Poço Redondo, o advogado Júnior Chagas, vem alertando para a necessidade   de ações emergenciais.

 E há Prefeituras,  como no caso a de Canindé , agora sob “ intervenção , “ onde o abastecimento pelos caminhões está , para dizer o mínimo, muito precário.

 

 _-LIVROS, LIVROS-

 ESCREVEU O DR.  HENRIQUE BATISTA

Um livro que todo sergipano interessado pelas coisas do nosso estado deve ler.

 

Já lançado em movimentada noite de autógrafos e agora nas livrarias, o livro Parreiras Horta. Vida e Obra,  Pioneiro da Medicina Cientifica em Sergipe.

Trata-se de um surpreendente trabalho de pesquisa, de conhecimento cientifico, elaborado por um médico conceituado, que se revela  excelente escritor.

O livro merece ser lido com atenção, não só pelos profissionais da saúde, mas por todos os que se dedicam a pesquisar e conhecer a História, ou se interessam pela evolução da ciência, pela tenacidade dos que, como Parreiras Horta, implantaram um Centro de Pesquisas, quando por aqui nada havia no gênero. Poucos sabiam , ou entendiam o que era um laboratório.

Mas,  sobre o livro, do médico e professor Henrique Batista, transcrevemos um texto do sempre brilhante e atilado  escritor e militante cultural,  o médico sanitarista e hoje Secretário da Cultura em Itabaiana.

 Só poderia ser mesmo,  o ceboleiro,  Dr. Samarone.

Vamos ao que ele diz:

 

Um livro consistente. No meio do joio encontra-se trigo. É preciso separá-los. O historiador e médico Henrique Batista lançou uma preciosidade sobre Parreiras Horta.

O livro recupera a chegada da medicina científica em Sergipe: a criação, por Gracco Cardoso, de um Instituto Soroterápico (1924), nos moldes do Instituto Pasteur, na França.

Parreiras Hortas, foi tratado como um príncipe em Sergipe. Hospedou-se no Palácio. O Instituto, que depois levou o seu o seu nome, e o Hospital de Cirurgia (1926), iniciativa de Augusto Leite, tiraram Sergipe das trevas do curandeirismo.

Henrique Batista presta um grande serviços as novas gerações de médicos, atarefados com a medicina de mercado, sem tempo para a história da medicina.

A medicina em Sergipe, no século XX, produziu pelo menos mais dois médicos que aguardam uma biografia, Augusto Leite e Militão de Bragança.

Palmas para o professor Henrique Batista.

Antonio Samarone. Médico sanitarista.

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