Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
SERGIPE PODERÁ SOBREVIVER SEM DEPENDER DA PETROBRÁS?
22/12/2023
SERGIPE PODERÁ SOBREVIVER SEM DEPENDER DA PETROBRÁS?

 LEIA NESTE BLOG:

1- SERGIPE PODERÁ SOBREVIVER SEM DEPENDER DA PETROBRÁS ?

2- QUANDO FINALMENTE O MP DECIDIRÁ INVESTIGAR CANINDÉ ?

3- O DESASTRE QUE NÃO ACONTECEU

4- EM LAGARTO: DO HOSPITAL DO CÂNCER À POLEMICA DO PARQUE

5- A MÃO FEMININA NO TC

 

 

SERGIPE PODERÁ SOBREVIVER  SEM DEPENDER DA PETROBRÁS?

É preciso pensar Sergipe sem contar com a Petrobrás.

 

 Houve um tempo em que a PETROBRÁS foi parceira certa e confiável de Sergipe,  sempre presente,   com solicitude mantendo a posição de principal  fator do nosso desenvolvimento.

Coincidindo com a   desestimulante queda na produção dos campos maduros em terra e água rasas, surgia a auspiciosa informação: em  águas profundas  fronteiras ao nosso território, foram descobertas  reservas fantásticas de óleo e gás.

 Os sergipanos, possivelmente ingênuos diante das variáveis que permeiam o mundo da política e dos negócios, imaginamos, ou, quase tivemos a absoluta certeza de que a nossa histórica parceria com a PETROBRAS seria automaticamente reativada, e reforçada por mais algumas dezenas de anos.

Desenhou-se, em  tintas fortes,   o cenário possível e próximo de uma era febricitante   de grandes negócios em torno do gás e do petróleo; com indústrias, serviços, comércio, e Sergipe livrando-se do choque causado pela PETROBRÁS batendo em retirada. Ao mesmo tempo, já enxergávamos, otimistas, o reinicio próximo das atividades da petroleira, dessa vez,  concentrada nas nossas águas profundas. Tudo isso ,  depois da venda de campos em terra e águas rasas  para a espanhola Carmo – Energy,   agora, já cogitando  sair de Sergipe, por não ter conseguido alcançar um nível de produção compatível com os investimentos realizados.

Passa o tempo, nada acontece, e vem a informação desoladora:  o início das operações em águas profundas somente lá para o começo da outra década, os anos trinta.

Não dá para ficar simplesmente esperando, ou lutando até desesperadamente, imaginando mudar  decisão  já  tomada e sacramentada pela petroleira, da qual não devemos esperar qualquer  gesto condescendente em relação a Sergipe. Pesam, nessa decisão, tão somente as prioridades estabelecidas pela empresa.

Por outro lado a representação política de Sergipe em Brasília é reduzida, tanto em quantidade como em influência. Ao contrário de Alagoas,  com duas fortes expressões tendo dimensão nacional.   Se  entredevoram, mas, quando bate o interesse maior dos alagoanos ficam do mesmo lado, como acontece, agora, na tragédia provocada pelos buracos instáveis da Brasken.  Houve   a interveniência de Lula, buscando afinar o discurso, tanto de Arthur Lira  como dos senadores, Renan Calheiros e Renan Filho, este, também Ministro de Lula. E prestigiado .

Qual o parlamentar sergipano com projeção no Congresso? Projeção de fato, pela atuação, pelo conhecimento, pelo discurso, pela capacidade  de articular , que resulta também da experiencia, do dom de fazer amizades , da vocação para exercer liderança, e envolver-se nos grandes debates nacionais.

Tivemos, já se vão mais de cinco anos , o protagonismo forte do deputado federal André Moura, com muita influência, decorrente da sua habilidade política, que lhe valeu a liderança no Congresso durante o período de Michel Temer. E isso rendeu resultados palpáveis e vistosos para Sergipe.

 

Houve um período em que muito se destacou o senador Alessandro Vieira, mas, logo definhou, tragado pela sua inconsistência de posições. Foi breve a sua passagem pelo palco central das atenções, aquela CPI da Pandemia.

Alessandro revelou coragem cívica nas consistentes denúncias que fez, mas seu brilho esmaeceu, e agora parece definhar nas sombras do bolsonarismo, quando resolveu alinhar-se ao coro  dos que tentavam torpedear com argumentos primários, a indicação de Flávio Dino para o STF.

Que o senador Laércio tenha assim procedido,

 não há surpresas,  suas raízes estão naquelas sombras, e ele as cultiva com a esperança de que elas se estendam pelo Brasil, e, envolvido nelas, venha a disputar o governo de Sergipe em 2026.

Assim, com essas fragilidades, e ainda mais o individualismo  de cada um em busca das suas emendas, Sergipe já entra murcho nos embates travados em Brasília.

Temos a sorte de contar com a presença sempre atuante em Brasília do Ministro Márcio Macedo, mas ele tem limites, e não pode ultrapassá-los.

 O pior que poderá acontecer além da ausência da PETROBRAS, seria , como resultado da frustração, permitir que se espalhe o pessimismo.

É preciso pensar  Sergipe de agora em diante,  como se não existisse a PETROBRAS, até mesmo mirando uma era onde os combustíveis fósseis já se tenham transformado em referência histórica.

Se esta inevitável era terá início nos próximos anos, ou, levará muito tempo ainda o desenlace sonhado pelos ambientalistas, isso não será empecilho para que pensemos no futuro, ou mesmo sejamos   imediatistas,   concentrados no hoje , mas enxergando uma sequência  de “ amanhãs “.

Se a PETROBRAS mudar de ideia e logo retornar a Sergipe, ainda melhor.

Mas,  é preciso que logo nos preocupemos em fazer Sergipe crescer, reduzir a imensa desigualdade , utilizando nossos recursos naturais, nossa estratégica posição geográfica, e incorporando o máximo possível de tecnologia e modernidade à nossa economia, esta,  é a questão fundamental. Para isso, nos próximos dias, estaremos dialogando com a  inteligência sergipana, cientistas, professores, economistas, políticos, empresários, para, a partir da segunda quinzena de janeiro, quando terminaremos o recesso hoje iniciado,    publicarmos, em capítulos, os resultados dos presunçosos  think tanks.

 

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QUANDO FINALMENTE O MP DECIDIRÁ INVESTIGAR CANINDÉ ?

O prefeito Weldo pensando em tudo, e em muitas coisas, menos em Canindé. E sem pensar deixou escuro o Natal da cidade.

 

Neste Natal, Canindé do São Francisco,  o município com a Prefeitura mais rica de Sergipe, será o único entre os demais 74, onde, colocada pela Prefeitura, não brilhará uma só luzinha, por mais tímida que seja,  a tremeluzir numa das praças, numa das ruas da sede,  ou dos povoados.

Essa particularidade estranha e decepcionante, poderá ser a metáfora involuntária criada pelo prefeito manipulado,  e pela “ intervenção” manipuladora, para traduzir a realidade sombria do desgraçado município rico.

Canindé jaz na escuridão durante o Natal, enquanto todas as cidades, vilas e povoados se iluminam . Quem chega a Canindé, os turistas numerosos que acorrem em demanda do segundo polo turístico de Sergipe, os cânions de Xingó, quase sempre comentam o abandono da cidade sede do município, a ausência de um receptivo, de locais onde possam fazer compras, e agora estão a deparar-se com o desleixo em relação às festas de fim de ano. Depois do  Natal tão iluminado que encontram em Aracaju, pelas cidades por onde passam,  enxergam em triste escuridão o equipamento turístico da Orla, onde bares e restaurantes lutam para sobreviver, desprezados completamente pela prefeitura inerte e incompetente. Essa situação de abandono afeta o comércio, esvazia as pousadas, enquanto, do outro lado do rio, feericamente iluminada, com hotéis, áreas de lazer, que tudo oferecem ao turista, está a bem cuidada Piranhas,  esta semana citada na Folha de São Paulo, numa referência ao Café da Torre, uma das atrações da cidade histórica, tão bem preservada, tão zelosamente cuidada, e tendo uma arrecadação equivalente a pouco mais da metade daquela, da rica e devastada Canindé.

A irresponsabilidade, incompetência e voracidade do prefeito submetido aos não menos vorazes que fazem a “ intervenção “,

é uma afronta aos que vivem e trabalham  no município, um estorvo para quem quer empreender e gerar empregos, e, mais ainda, um atestado de conivência que passam as instituições fiscalizadoras, permitindo que continue o calamitoso cenário.

Foram mais de 170 milhões de receita , sem a inclusão de emendas, malbaratados ao longo deste ano que se encerra.

Agora, com o crescimento projetado para o novo ano o orçamento vai além dos 230 milhões de reais.

Sem perder a voracidade costumeira,  o prefeito agora fazendo um papel decorativo, todavia, a serviço de interesses ainda mais perniciosos, está “ afagando “ os vereadores,  que,  em maioria já “ amaciados”  vão liberar oitenta por cento do orçamento, sem sequer  terem interesse em saber como foram aplicados os milhões recebidos ao longo de 2023.

Teremos eleições em 2024, e, justamente por isso, existe uma voracidade maior girando em torno dos almejados milhões, livres de qualquer contingenciamento, de qualquer vigilância,  que ficarão disponíveis,  sem necessidade de novas autorizações da Câmara. E haverá ainda emendas, e haverá ainda o montante sedutor de uns sessenta milhões que a CHESF contingenciou, até  o final  da disputa envolvendo Canindé e Piranhas, com a decisão  de que as turbinas  da hidrelétrica estão no lado sergipano.

Serão mais de 300 milhões disponíveis no próximo ano, para que se possa inventar mais consultorias, mais rachadinhas, mais “ alaranjamentos”. E a farra continua.

Alvo de denuncias gravíssimas produzidas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas, alvo de uma investigação ainda não  destravada  no GAECO, (   braço policial do Ministério Público) o prefeito que andou temendo e tremendo, diante da possibilidade iminente de prisão, da qual teria sido salvo, por uma promessa de aquietamento, desde que.... E ele cedeu, e ele estranhamente continua.

Circula agora um vídeo, que não é novo, foi feito  de forma ilegal, por alguém que esteve presente a uma reunião  do prefeito com os vereadores. Corria o mês de junho, e ele queria livrar-se do processo de impeachment movido pela Câmara, e prometia uma propina aos vereadores dividida em três parcelas. Assim mesmo houve o afastamento, e o resto da historia bem sabida, quando a justiça, (assim  mesmo com letra minúscula) o reintegrou ao cargo, havendo,  ressalte-se,  a obrigatoriedade de cumprir alguns mandamentos claramente estabelecidos. A justiça se torna ainda mais minúscula, quando não se move diante do descumprimento, pelo prefeito, de todas as cláusulas listadas.

O caso do prefeito oferecendo propina é gravíssimo, além do vídeo que não pode legalmente se transformar em prova, mas, serve como evidencia do fato, há ainda o depoimento  de vereadores que participaram do  repugnante evento, e  protestaram na ocasião. Trata-se de um crime. Estaria prescrito ?

É moralmente inaceitável que se permita acontecer a tragédia maior da dissipação de 300 milhões de reais, no município  onde  tudo falta( até luzes no Natal) e onde despenca a qualidade de vida dos mais pobres, em proporção inversa ao crescimento do patrimônio dos que manipulam os cofres públicos.

 Restaria, porém, uma solução plausível e sensata.

 Diante da evidencia de que nada se pode esperar   da Câmara Municipal, onde pelo menos sete vereadores  já estariam devidamente “amansados “ , o MP poderia recomendar uma liberação fatiada em  etapas,  estabelecendo-se o roteiro das aplicações, e reservando-se uma quantia todos os meses para um  Fundo especial, destinado ao pagamento de dividas com a Previdência, e  de Precatórios. Seria uma forma definitiva de ordenar as finanças tumultuadas, livrando o município   de ter,   todos os meses,  suas contas bloqueadas .

Fazendo com que essas normas, mais rigorosas ainda no período eleitoral prevaleçam,  o Ministério Público   e  o Tribunal de Contas, cumpririam  o dever republicano de colocar ordem na descomunal bagunça,  e, sobretudo, demonstrariam   ser capazes   de remover as “ sombras “   onde prolifera a rataria.

A cada dia que passa as pessoas sofridas e mal-  tratadas do município, incomodadas pelas  “ sombras”, se  perguntam: e o GAECO e a Polícia Federal, quando chegam ?

 

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O DESASTRE QUE NÃO ACONTECEU

Aqueles que faziam a baderna em Brasilia, vandalizando os prédios, do Executivo, Legislativo e Judiciario, diziam que estavam com medo de Lula criar o caos no Brasil.

 

Previam, os mais extremados integrantes de um tumultuário ajuntamento que,  antes mesmo de Lula tomar posse, haveria uma fuga gigantesca  de  investimentos estrangeiros e mesmo nacionais, temendo  a chegada da “ esquerdalha comunista” ao poder. Por isso, aglomeraram-se à frente dos quarteis, os “ patriotas “ envolvidos em bandeiras , marchando, simulando treinamento militar, bradando urras à irracionalidade numa estupidez ululante.

Queriam guerra, pareciam ter sede de sangue, exigiam um golpe militar, “que evitaria o colapso do Brasil, o fim da família, o fechamento dos templos religiosos, a entronização de Satanás, e de todas as potestades do mal, que viriam perverter as crianças,  espalharem a sodomia,  o estupro, o aborto, a depravação.”

Se apreciassem alguma leitura, poderiam até ter passado a vista pelos livros do Marques  de Sade, e dali retirado  mais exemplos de degradação humana, que são abjetamente encontradas na sua obra mais repugnante:  Os Cem Dias de Sodoma.

Estariam munidos muito mais então,   dos mais abjeto cenários para aquela  “ esquerdalha comunista, desde o século dezoito contaminando o mundo, e também  agora, responsável pela gigantesca fraude eleitoral, ocorrida  com a cumplicidade das instituições, da ciência brasileira, das áreas técnicas de informática das Forças Armadas.  Todos deram  o aval para que acontecesse a fraude  permitindo a vitória de Lula.” E eles, os “patriotas”  pretendiam anular através de  conspiração anarco-fascista. Chegando ao clímax naquela coisa espantosamente absurda e criminosa que foi a farra dos baderneiros enlouquecidos  do 8 de janeiro.

Mas, o que se assiste é algo muito diferente das sinistras previsões.

Embora haja muito a fazer e a tornar possível fazer, através do diálogo entre os Poderes houve avanços importantes, e consolidou-se a ideia de que a democracia é o único caminho a seguir.

Executivo e Legislativo formando mais entendimentos e contornando dissensos,  conseguiram formatar e aprovar uma Reforma Tributária, que é o inicio de um novo tempo, encerrando a  calamitosa  engrenagem tributária que desanimava empreendedores , afastava investidores externos, e  estimulava a sonegação, tantas vezes como única forma de evitar o colapso de empresas.

São mais de 30 anos de frustradas tentativas.

Não houve a fuga de capitais, pelo contrário, há um chuva de investimentos convergindo para o Brasil; abriram-se novos mercados para as nossas comodities com o agronegócio à frente; e a Bolsa bate sucessivos recordes. A inflação está sob controle, o presidente da República e o presidente do Banco Central, dialogam civilizadamente, e a taxa Selic vai aos poucos baixando, com a inflação aparentando estar contida.

O desemprego aproxima-se dos índices registrados nos países que alcançaram o pleno emprego, e a nota de risco do Brasil sobe alguns patamares; e em assim continuando, poderemos ter, no final do ano que chega,  o  grau de investimento de volta, que concede plena confiança na economia brasileira. O alcançamos em 2015, e depois fomos perdendo, agravando-se o quadro no governo Temer, e assim permanecendo nos quatro anos sempre tumultuados que atravessamos.

Mantemos uma reserva cambial acima dos 300 bilhões de dólares, não temos dividas no exterior, pelo contrário, somos sócios privilegiados do FMI.

São animadoras as cifras de crescimento em vários setores, como o do turismo, tendo, neste final de ano, recordes jamais alcançados nos aeroportos e rodoviárias, enquanto os lojistas festejam a ampliação das vendas.

E temos, sobretudo, calma institucional, ao invés de falas ameaçadoras, de desrespeito aos poderes, de afronta pessoal a Ministros do Supremo, a governadores, e a Chefes de Estado estrangeiros.  Prevalece, agora, um clima de respeito, de obediência às liturgias do cargo de Presidente da República.

O Brasil retorna ao convívio civilizado entre as Nações, e é ouvido com respeito , consideração,  sobretudo, com aquela empatia que antes sempre merecemos pelo mundo afora.

Nesses últimos dias do ano, as boas noticias da avaliação da Standard &  Poor`s, e mais o aporte de um bilhão de dólares feito ao Brasil pelo banco de desenvolvimento dos BRIC`S ( Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) presidido pela ex-presidente  Dilma Roussef .

O aplicativo agora posto a disposição dos brasileiros e que vai reduzir drasticamente o furto de celulares, pode parecer irrelevante,  mas é uma conquista importante. Desativado o telefone furtado, num prazo de 24 horas, tanto o ladrão como o receptador se sentirão desestimulados a permanecerem na “ profissão “. São muito mais de um milhão de celulares furtados por ano. Uma calamidade que incomoda muito aos brasileiros.

Uma ação do Ministério da Justiça e Segurança comandado por  Flávio Dino, aquele, que foi alvo dos mais estapafúrdios e grosseiros ataques da barulhenta e desarrazoada claque anarco-fascista, alegando que a sua posse no STF, seria a “ultima escalada para instalar o comunismo no Brasil”.

Há desafios enormes a vencer, dificuldades imensas a superar, inclusive pacificar a Nação,  mas,  uma coisa é certa: evoluímos, deixamos a baixaria rasteira, e transitamos, com elegância, pela civilidade.

 

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EM LAGARTO:

DO HOSPITAL DO CÂNCER À POLEMICA DO PARQUE

O hospital já começa a trabalhar na prevenção, em janeiro entrará com toda carga.

 

 Desde o dia primeiro deste mês, no Hospital do Câncer – Hospital do Amor- , em Lagarto, já começaram as atividades de prevenção.

Estão sendo testados equipamentos, treinadas pessoas, afinado o delicado instrumento hospitalar humanizado, para atender nos primeiros meses de 2024, aos pacientes oncológicos, necessitando, apenas, exibirem um cartão do SUS, aquele cartão de um plano de saúde pública que Bill Gates elogia como o mais abrangente do mundo.

O Hospital do Amor de Barretos, que é a base e a origem de todo o trabalho desenvolvido por Henrique Prata, (que não é médico nem faz negócios com a saúde) funciona exclusivamente com o SUS, e assim será com o Hospital de Lagarto. Existe a necessidade de doações, e isso depende da mobilização que venha a existir na sociedade.

Sergipe terá em Lagarto um Hospital que poderá ser equiparado  aos melhores que existem especializados em oncologia. Isso não é pouca coisa, isso é uma enorme conquista que deve ser bem avaliada pelos sergipanos, pelas autoridades, pelos empresários, por todos os que se sensibilizam com o drama crucial  de uma doença, até pouco tempo entendida como incurável, e hoje sendo vencida, mas, avançando muito em número de ocorrências. Muitos sergipanos contribuíram para que  houvesse a escolha de Lagarto feita por Henrique Prata, mas um foi especialmente importante, o ex-vereador Juquinha, Jose Carvalho de Menezes. Ninguém em Sergipe tem mais aproximação e amizade com Henrique Prata do que ele, além de tudo um lagartense entusiasmado com a sua terra.

Lagarto se torna um importante Polo de Saúde, com o novo hospital e o Polo da UFS ali instalado, e em expansão contínua agora, depois de restabelecida  a atenção indispensável do poder publico federal aos centros superiores do saber, da ciência.

Lagarto,  um polo de empreendedorismo,  será também nacionalmente conhecido como Polo da Saúde.

È preciso reforçar a necessidade de duplicação da rodovia Lourival Baptista, da BR-101, a Lagarto.

Na cidade existe agora uma polemica que se transforma em polarização, até com fortes nuances da tradicional politica local, dividida entre Sarmandaias e Bole – Boles. Como marcaram época e ditaram até costumes as novelas de Dias Gomes!

A prefeita quer vender, vender, não é doar, o Parque de Exposições Nicolau  Almeida. Trata-se de uma área  que foi engolida pelo crescimento da cidade, serve, uma vez por ano, para uma mostra pecuária, e nos demais meses permanece inativa. Tem uma reduzida área verde, e seria, caso se consiga a venda ao Grupo Maratá, transformada numa moderna área de comércio e lazer, gerando empregos e mais dinamismo à economia lagartense.

Formou-se um movimento contrário, até apresentando boas razões, como a ocupação pelo cimento armado de um local  de certa forma bucólico, e tradicional da cidade, que tem árvores e poderia servir como área de descanso e meditação, até mesmo aos pacientes do novo Hospital do Câncer.

Um Juiz já se manifestou contrário à venda, mas a prefeita Hilda Ribeiro levará o caso ao Tribunal de Justiça.

Todavia, antes da decisão final da Justiça se poderia propor uma solução conciliatória.

Levando-se em conta que o rápido crescimento de Lagarto suprimiu muitas áreas verdes, e que não houve adequada arborização urbana, se poderia formular uma  nova proposta.

O Grupo Maratá além do pagamento, que até poderia ser reduzido, se comprometeria a iniciar, nas proximidades, a instalação de um Horto Florestal. Não é coisa complicada nem  excessivamente custosa. Deve ser adquirido um terreno com aproximadamente cinco tarefas e nele plantadas, cuidadosamente, uma  variedade de plantas, ( a jaqueira quase em extinção,  os lagartenses tinham a fama de papa-jacas).

Se poderia, inclusive, solicitar a participação da UFS, e o Parque serviria, no futuro, como área de estudos e pesquisas para os alunos de biologia e outras matérias correlatas.

O novo Parque de Exposições poderia ser anexo, e a ele se daria o mesmo nome: Nicolau Almeida.

E ao novo espaço verde a Câmara de Vereadores poderia dar o nome Horto Florestal Maratá, ou, até o nome do fundador do Grupo.

 

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A MÃO FEMININA NO TC

Suzana uma presença feminina, transformadora, tal como foi a ex-conselheira Izabel Nabuco.

 

 Já se sente no Tribunal de Contas a presença de um clima tocado por mãos femininas, sempre mais detalhistas  , sempre mais preocupadas em relação a resultados. No mundo essencialmente ainda machista,  a mulher sempre representa uma novidade a ser testada ao  assumir cargos importantes. Em relação a  Suzana Azevedo as expectativas sempre foram positivas,  pela experiencia vasta que ela tem à frente de cargos , os mais importantes. Muito cedo foi Secretária da Casa Civil, cargo estratégico no governo de Antônio Carlos Valadares.

Começou trazendo para o comando da administração do TC o técnico de primeira linha Augusto Fábio. Perdeu o Prefeito de Aracaju um excelente Secretário do Planejamento. Suzana, vai partir, entre outras coisas, para executar uma agenda cultural, que já foi anunciada bem antes de assumir a presidência.

Bons ventos  de inovação sopram no TC.

 Na vice presidência o ex-presidente Flavio Conceição, um dos mais experientes servidores públicos de Sergipe. E exímio articulador.

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