Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
NO  ESCURINHO DA BR O DNIT ESCONDE ARACAJU
22/05/2025
NO  ESCURINHO DA BR O  DNIT ESCONDE ARACAJU

NESTE BLOG

1) NO  ESCURINHO DA BR O DNIT ESCONDE ARACAJU

 

2) SERGIPE DO OURO NEGRO AO TEMPO DO OURO BRANCO

 

3)NA PENEIRA DA VICE SURGEM NOVOS NOMES

 

4) LIDERANÇAS DO ROTARY VÃO SE REUNIR EM ARACAJU

 

 

 

 

 

NO  ESCURINHO DA BR O DNIT ESCONDE ARACAJU

O engenheiro Halpher Luiggi, dirigente do DNIT, não pode permitir um apagão durando vinte e cinco anos, e agora o desafia.

 

Aracaju, por muito tempo, tinha uma só via de acesso : a BR- 101. Antes de ter aquela única alternativa, readequada e asfaltada em 1970,  a capital sergipana ligava-se a Salvador por uma precária rodovia, que, no inverno, transformava-se , principalmente em Esplanada, já na Bahia, em um lamaçal instransponível.

Antes que o presidente Castello Branco, o primeiro do ciclo autoritário militar, de uma canetada acabasse com as estatais, que , se alegava serem deficitárias, e “ antros” da subversão comunista, Aracaju tinha os navios do Loyde e da Costeira chegando ao nosso porto. Traziam cargas e passageiros, e atracavam quase dentro da cidade, numa geringonça de madeira, em frente ao cruzamento da rua Laranjeiras com a Avenida Ivo do Prado. Numa curta linha férrea havia tróleis ,  que  faziam o transporte dos navios ao Trapiche do Lima.

Os trens saiam de uma estação que ficava ao lado do Mercado Municipal, no fim da rua hoje chamada Jose do Prado Franco. Por eles chegavam cargas vindas do interior, e havia o trem  de Sá Maria dos Cavalos, a mulher  que comercializava  a cerâmica vinda de Carrapicho, hoje Santana do São Francisco, onde predominavam os cavalinhos de brinquedo. O Estrela do Norte era uma composição de luxo, com restaurante e dormitório, nele, se viajava a Salvador.

O aeroporto, piçarrado, sem iluminação noturna era aquele mesmo do Aeroclube, ao lado da Avenida Maranhão. Mas, era operado por mais de cinco empresas  aéreas: Cruzeiro do Sul, Real Aerovias, Panair, Linhas Aéreas Paulista, e por aí vai. O precário aeródromo foi concluído em 1939, uma iniciativa do piloto e geológo autodidata Walter de Assis Ferreira Baptista. Ele poderia ser hoje nome do nosso aeroporto internacional. Nada contra Santa Maria, o nome que não homenageia a Santa, apenas, uma alusão ao bairro onde se encontra.

Hidroaviões  da Aero -Geral ou militares, amerrissavam, vez por outra, no estuário do Sergipe, mas isso já é outra história.

Temos de chegar mesmo é ao escurinho do DENIT, aquele, que cuida ou descuida das estradas brasileiras, as federais.

Albano Franco , no seu primeiro mandato ( 1995- 1999) resolveu duplicar a avenida Osvaldo Aranha, que vai até o viaduto, uma bifurcação, assim se poderia chamar, onde, pela BR-101, o transito se dirige ao leste para Aracaju, e ao norte e ao sul para destinações diversas.

A artéria ficou um brinco. Jardim  arborizado dividindo as duas pistas, excelente iluminação. Mas, descobriu-se logo depois: aquela nova avenida fazia parte da BR-101, que chegaria  às portas de Aracaju,  portanto, era federal, e federalizada foi.

Albano sofreu o constrangimento de ter  sido retirado o seu nome, dado pela Câmara de Vereadores de Aracaju à obra que construíra,  e, logo depois, verificar que entrara em colapso o sistema de iluminação.

Não foi um episódio passageiro, pontualmente reparado o defeito. Se fez um primeiro conserto, depois um segundo, e, em seguida, o abandono total. São vinte e cinco anos de descaso, cinco lustros, um quarto de século.

Isso tudo, para que se faça voltar a brilhar holofotes, ao longo de uma rodovia que, há quinze anos , era a única via de acesso a Aracaju. Por ela chegam os que saem da BR – 235 e entram na BR-101, e os que chegam  do norte e do sul, por esta rodovia, também arrastando-se para ter concluída a duplicação , isso, há mais de vinte anos.

O que pensariam aqueles que chegam à noite pela primeira vez a Aracaju, trafegando na escuridão?

Fica a pergunta: por que o DNIT insiste em esconder Aracaju no escurinho da BR -101?

Aqueles poucos quilômetros de escuridão não devem permanecer, obscurecendo a imagem de competência do engenheiro Halpher Luiggi, o dirigente do DNIT em Sergipe.

 

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SERGIPE DO OURO NEGRO AO TEMPO DO OURO BRANCO

A empresaria Janea criadora da Natville, pioneira no impulso economico de Gloria.

 

O petróleo, o ouro branco, praticamente sumiu de Sergipe, agora, o semiárido sergipano revela que surge um substituto para a riqueza desaparecida: o leite, o ouro branco.

Um  laticínio, que está entre os maiores do país o Piracanjuba, chega a Nossa Senhora da Gloria, o grande polo leiteiro, e compra uma indústria de médio porte o laticínio Nutalac. Um negócio de 300 milhões de reais, e mais uma demonstração que Sergipe passa a entrar no radar dos investidores como uma área promissora, ou o milagre que se revela no semiárido. Antes, daquela região chegavam as noticias mais deprimentes. Terra de retirantes famintos, terra de cangaceiros, de um coronelismo retrógrado, que, de certa forma, o MST ajudou a acabar, é hoje um polo dinâmico de empreendedorismo, uma área de onde desaparece o desemprego, e assiste-se a um crescimento da renda. Formam-se fortunas, e paralelamente melhoram os salários, um modelo perfeito para qualquer noção de desenvolvimento.  Em Poço Redondo, em chão áspero, onde falta água, onde, até quando Marcelo Deda  remodelou e asfaltou uma estrada, os produtores de leite de Santa Rosa do Ermírio não tinham como, nos invernos,  dar saída ao que produzem, hoje, algo em torno de duzentos mil litros diários.

Os investidores do Grupo Piracanjuba têm visão modernizadora, e informações precisas do que será Nossa Senhora da Gloria nos próximos anos: seguramente, um dos municípios  com melhor qualidade de vida do país.

Há trinta anos, ali  a pobreza era extrema, criavam algumas vacas, a produtividade era mínima, não chegava aos 15 litros dia. Hoje, a media é superior a 4O  litros.

Glória, todavia, era o centro de um comércio com algum destaque, e uma grande feira livre. Havia perspectivas, talvez, não fossem aproveitadas. Surgiu uma empresária, Jânia. Hoje, seu grupo que opera com o leite , um conjunto moderno de laticínios, entre os grandes do país, deu um impulso no município, e na região, onde produzir leite tem transformado pobres em classe média ou ricos.

A politica que era rançosa e retrógrada mudou, desde que surgiu a liderança de Serginho, que deixou de ser candidato, mas é fortemente presente nas eleições. A prefeita Luana, sua irmã, tem visão desenvolvimentista. Um outro que muito ajudou nessa transformação foi o deputado Chico do Correio, petista, ele juntou a visão social ao conservadorismo, e deu excelente resultado. Faz parte do grupo de Serginho. Jairo de Gloria, ex-deputado, hoje Secretário da Agricultura, era opositor de Serginho, hoje, unem forças. Jairo exibe um vídeo, onde produtores de leite de Santa Catarina chegaram a Gloria, foram, com ele, visitar industrias e currais, e deram depoimentos marcados pela surpresa com o que ,segundo eles, se iguala, ou até supera Santa Catarina. Dois Secretários da Agricultura deram muito apoio a Glória no governo de Albano, os ex-deputados Jorge Araújo e Heleno Silva. Esmeraldo, um produtor rural, líder do MST e sociólogo, foi Secretário da Agricultura, no governo de Déda,  teve influência para a construção da chamada rodovia do milho e do leite, ligando Glória a Carira .

Zeca Silva, o atual secretário, tem sido muito ativo na organização das Exposições agropecuárias em Glória, que ganham maior peso de ano para ano.

Todavia, a obra decisiva, e que animou o Grupo Piracanjuba a instalar-se em Glória, está sendo feita agora pelo governador Mtidieri: é a Adutora do Leite, que vai levar água para Santa Rosa  do Ermírio,  e atravessar o município de Gloria, com ramais que alcançarão os rebanhos onde ele estiverem.                                            

 

 

 

 

NA PENEIRA DA VICE SURGEM NOVOS NOMES

Priscila, uma advogada e gestora que surge no páreo da vice governancia.

O  governador Mitidieri não tem similar em Sergipe. Hoje,  quase não tem oposição, e já existem oposicionistas pensando em votar nele.  Poderá, sem sofrer algo mais que arranhões de insatisfações, escolher o vice que bem  entender. Quando se pensava que o nome do deputado Jeferson Andrade, presidente da Assembleia já estaria colado com super- bonder à chapa de reeleição , eis que o governador surpreende afirmando que não existem vices pré-escolhidos.

Assim, o que parecia uma paradeira, até fastidiosa, eis que alguns aliados de Mitidieri já começam a movimentar-se. O senador Laércio é um entre os que desejariam

emplacar um nome na vice-governança.

Como resultado  do seu trabalho no SEBRAE, que tem gerado simpatias entre diversos prefeitos, o nome da advogada Priscila Chagas Felizola, é o que vem ganhando mais consistência.

O prefeito de Canindé, Machadinho, que vem projetando seu nome, pelo dinamismo que revela, e esforço para recuperar a imagem devassada do município, havia dito que só falaria em política no inicio do ano que vem. Mas, resolveu antecipar-se, depois que outras lideranças do município como o vice-prefeito Punk, e quase todos os vereadores entenderam que  será fácil votar em Mitidieri, mas haverá constrangimentos, caso na chapa esteja Jeferson Andrade. Não exatamente por ele, que não sofre restrições, mas, pela possibilidade de empoderar o candidato derrotado, e seu primo Kaká Andrade, que vem até revoltando o município pela  insistência em dizer e repetir que é poderoso, e vai cassar a chapa vencedora, já marcando a data para as próximas eleições. Os empresários  que começam a sentir melhorias, se sentem afrontados, quando Kaká, com as suas ameaças intranquiliza um município que precisa de tranquilidade e sossego para que o trabalho  de recuperação apresente resultados. Além do mais todos se sentem agradecidos pelos projetos que Priscila vem desenvolvendo em Canindé. E Machadinho é exatamente o que mais agradece.

 

 

 

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DA “REPÚBLICA DOS BOLSONAROS” À REPÚBLICA DA PRIMEIRA DAMA”

Janja, sem tanto luxo e com simplicidade, calada, e pensando, melhor serviria ao Brasil e ao governo do seu marido.

 

O clã Bolsonaro tratou o Brasil como se fosse um latifúndio particular. A republiqueta onde  da qual eles seriam os donos exclusivos, sem STFs para atrapalhar, nem Policia Federal que os investigassem. Chamavam o Exército de “ meu exército”  e um dos integrantes  chegou a dizer que, movendo-se um Jeep e três soldados se fecharia,  facilmente, o Poder Legislativo; até foram mais longe: imaginaram um “ patriótico punhal verde e amarelo”, símbolo do ato hediondo: o assassinato de um presidente, de um vice, e de um integrante do Supremo Tribunal Federal. Depois, seria o  triunfo final, o caos nas ruas, a literal demolição dos edifícios sede dos três poderes, e chegaram a fazer a bagunça da invasão devastadora dos três. Depois, o chefe do clã sairia do refúgio para onde foi, a esperar em segurança o nascer da republiqueta, e retornar aclamado pelos “ patriotas”, tresloucados, entoando seus cantos de estupidez e guerra, devidamente enrolado na bandeira do Brasil, alguns, ensaiando o nascer da colônia, preferiram as bandeiras dos Estados Unidos, de Israel.

Foram contidos, porque,  entre os comandos militares prevaleceu a responsabilidade, o respeito à farda que vestem, e  se negaram a  desempenhar o papel sórdido de milicianos, a serviço do clã, das lojinhas de chocolate, das rachadinhas, das mansões à beira do lago, dos brilhantes, recebidos, embolsados, e depois vendidos às pressas.

A republiqueta, sem lei e sem freios, a tudo permitiria, a tudo iria tolerar, naturalizar, e forçadamente aplaudir.

Nem enxergaram, com algum vestígio de sensatez, ou alguma consideração pelos duzentos e dez milhões de brasileiros, que poderia escorrer sangue, sangue de irmãos.

Talvez,  ao derramar  sangue,  conforme revelou a fala daquele integrante da Policia Federal, agora preventivamente preso, estivessem dispostos a imitar os cães parisienses, que, nos dias do terror, onde deceparam as cabeças das próprias lideranças, percorriam a praça da guilhotina e em  numerosas matilhas,  lambuzavam-se, e   ficavam saciados nas poças da sangreira.            A eleição de Lula ao terceiro mandato, não foi uma vitória do PT, exclusivamente, ela resultou, como nas duas vezes anteriores de uma união de forças, onde estavam representadas tendencias diversas da sociedade. Dessa ultima vez, repetiu-se o mesmo cenário, todavia, formado com uma sensação de que era preciso preservar, sobretudo, a democracia brasileira, era preciso agir com equilíbrio, sensatez e habilidade, para aliviar a doença do ódio ,que acometeu uma parcela enorme de brasileiros.

O quadro atual é delicado, existe, como sempre existiu, a grande porção da direita, que, alias, sempre nos governou, sem causar maiores traumas, a não ser aquela indiferença, ou indisposição, para  dar prioridade ao abismo social da desigualdade, que tem sido a história do Brasil desde os seus primórdios. Lula tratou de fazer  a redução desse abismo , e o fez com sucesso. Mas, os mecanismos que criou parece que envelheceram, e  substituídos por outras demandas, que não foram devidamente atendidas, por aquilo que se chama ainda de esquerda. A primeira dama  Janja, ( o título é até antipático, mas usado em todo o mundo)       é socióloga, se julga capaz de fazer suas avaliações pessoais, e externá-las no instante e local que bem entender e desejar.

Não é bem assim. Há que existir uma reflexão mais apurada em relação aos dias que atravessamos, ao fato de que a economia vai bem, existe emprego como nunca, a bolsa sobe como nunca, o dólar desce como nunca, mas, as pessoas questionam: a carne subiu, o ôvo também .

Diante disso, é preciso calar mais,  do  que falar quando quiser.

O episódio da China, revelou uma Janja, que, infelizmente, ignora protocolos, desconsidera um momento especial, e fala indevidamente, e erra tão clamorosamente quanto a vaidade que revela, ao  querer demonstrar que tem influencia sobre o marido presidente, da mesma forma que se sente atraída pelas grifes.

Ou seja, oferece a toda hora munição farta para os “ guerrilheiros “ das mídias sociais.                Agindo assim, sem querer e sem sequer suspeitar , (o que é uma pena) e por não entender bem o que seja uma República, abre caminho para a volta da Republiqueta sonhada pelo clã que nos ameaça, redundantemente, a todos nós.

 

 

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LIDERANÇAS DO ROTARY VÃO SE REUNIR EM ARACAJU

O professor Doutor Jorge Carvalho, agora governador do Rotary onde chega faz. E da resultados.

 

 

Cerca de 800 líderes rotarianos estarão reunidos em Aracaju, no Centro de Convenções AM Malls, na avenida Tancredo Neves, no período de 29 de maio a primeiro de junho deste ano de 2025, durante a realização da Sexta Conferência Distrital – A MAGIA DO ROTARY.
As lideranças integram os 100 clubes de Rotary que funcionam no território do Distrito 4391 do Rotary International, que compreende os estados da Alagoas, Bahia e Sergipe. Durante o encontro discutirão o trabalho realizado neste ano rotário 2024-2025, principalmente os importantes projetos humanitários que executam.
O Rotary tem sido responsável por importantes iniciativas. O Distrito 4391 está integrado a trabalhos como os de combate a Poliomielite, realizado com doações financeiras feitas pelos próprios rotarianos à Fundação Rotária e ações de divulgação e mobilização da população. Também tem sido intenso o trabalho de combate a Hepatite.
Durante este ano, o Distrito 4391 foi o que mais distribuiu em todo o Brasil as próteses mecânicas da campanha Mãos Solidárias, beneficiando 45 amputados ou pessoas que por problemas genéticos nasceram sem uma ou as duas mãos. A mão mecânica doada pelos rotarianas à população necessitada permite que as pessoas recuperem o movimento dos dedos.
Assim elas podem voltar a praticar atos da vida cotidiana que são impossíveis àqueles que não possuem uma ou as duas mãos. Práticas como as de assinar documentos, segurar objetos, pentear os cabelos, escovar os dentes, tomar um copo com água, segurar um corrimão para subir ou descer uma escada e muitas outras atividades que as mãos possibilitam. As próteses são doadas gratuitamente para as pessoas que delas precisam.
Além disto, o Rotary tem sido doador de equipamentos como o PediatSuite, essencial para a reabilitação de pessoas que possuem problemas motores ou neurológicos ou portadores de Síndrome de Down e outras limitações físicas que comprometem a postura cervical, o equilíbrio da cabeça sobre o pescoço ou o ritmo de marcha para que participem da vida cotidiana.
Com equipamentos como este que os clubes de Rotary doam através de subsídios que recebem da Fundação Rotária, já foram beneficiadas entidades como a APAE de Aracaju, a Sociedade Pestalozzi de Arapiraca e as APAES de Jacobina e Jequié. Os equipamentos possibilitam o tratamento gratuito de pessoas que não possuem renda suficiente para custeá-lo em clínicas particulares.
Sem contar como outras importantes iniciativas, a exemplo dos bancos de cadeiras de rodas e aparelhos ortopédicos mantidos pelos clubes de Rotary, os lares de idosos como o Padre Leon Gregório, de Nossa Senhora da Glória, mantido e gerenciado pelos rotarianos daquele município e projetos ambientais como a agrofloresta do Estado de Alagoas.
Para o Governador do Distrito 4391 do Rotary International, Jorge Carvalho, os projetos humanitários são a face mais sensível dentre as atividades praticadas pelos rotarianos nos clubes aos quais são associados.

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